Atos!




De tantos livros lindos, histórias belíssimas da Bíblia tem um livro, em especial, que me deixa encantada. O livro de Atos. Ler Atos me deixa empolgadíssima. Ler as histórias de pessoas simples, que foram usadas extraordinariamente e fizeram a grande diferença.

Antes de continuar, pego emprestado as palavras de Max Lucado, do livro Você faz um mundo de diferença (pág 37):

“Eles não se pareciam com o resto do mundo, mas eles certamente fizeram a diferença. Os primeiros cristãos não tinham refinamentos ou qualificações. Eram desajeitados, teimosos e esquecidos, sem dúvida. Mas embaixadores? Líderes? Portadores de esperança? Não era bem assim. Será que eles têm qualquer educação formal? Não. Na verdade, o que ele possuem? Humildade? Não! Eles tentaram provocar um ao outro para ficar com as melhores posições. Grande conhecimento de Deus? Não! Pedro disse a Jesus para esquecer a cruz. Sensibilidade? Não mesmo! João queria incendiar os gentios. Lealdade? Grande engano! Quando Jesus precisou de orações eles cochilaram. Quando Jesus foi preso eles fugiram graças as suas covardias. No entanto, olhe para eles seis semanas mais tarde, concentrados no segundo andar de uma casa em Jerusalém, agindo como se estivem acabado de ganhar bilhete para o concerto mais quente da cidade, os cinco otimistas e com ampla visão. Imaginando o que Jesus tinha em mente no mundo com sua incumbência final 'E serão minhas testemunhas em Jerusalém em toda a Judeia e Samaria até os confins da terra' (atos 1:8)."

O livro de Atos me faz refletir e desejar voltar desesperadamente ao primeiro amor, ao início de tudo. Voltar a sentir aquele arder no coração e sentir o chamado de Deus para se juntar a sua obra. Deus usou essas pessoas simples e cheias de defeitos para continuar o que Ele tinha começado e, com toda certeza, quer nos usar também. 

Em Atos vemos o nascer da Igreja, o verdadeiro Cristianismo que a gente tanto prega: "Um corpo de homens e mulheres comuns unidos em comunhão inconquistável, jamais vista na terra. Aquelas pessoas não praticavam 'atos de fé' - elas criam; não 'recitavam suas orações' - oravam de verdade. Não faziam palestras sobre medicina psicossomática, mas simplesmente curavam os enfermos" (J. B. Phillips)

É difícil ler e não imaginar essas pessoas, compartilhando de tanto amor uns pelos outros, vivendo em real comunhão, orando com tanta fé e não sentir vontade de estar entre eles. 

Nossa! Como seria incrível isso! Eu realmente desejo isso pra minha igreja. 

Mas aí eu lembro que a Igreja não é um prédio, não são paredes, nem concreto, a Igreja sou eu. Então eu reformulo o meu pensamento. Eu realmente desejo isso pra mim.

Amar as pessoas e compartilhar não só a Fé, mas o pão. Ansiar a volta de Cristo todos os dias, viver as mais íntimas experiências com Deus e estar no centro da vontade Dele.

Eu faço parte da Igreja de Cristo, estou inserida em um corpo e preciso me espelhar na "Igreja Primitiva" todos os dias para viver o verdadeiro cristianismo e, sinceramente, necessitamos urgentemente disso!

Em amor,

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