Por Michelli Rammos
De tantos
livros lindos, histórias belíssimas da Bíblia tem um livro, em especial, que me
deixa encantada. O livro de Atos. Ler Atos me deixa empolgadíssima. Ler as
histórias de pessoas simples, que foram usadas extraordinariamente e fizeram a
grande diferença.
Antes de
continuar, pego emprestado as palavras de Max Lucado, do livro Você faz um
mundo de diferença (pág 37):
“Eles não
se pareciam com o resto do mundo, mas eles certamente fizeram a diferença. Os
primeiros cristãos não tinham refinamentos ou qualificações. Eram desajeitados,
teimosos e esquecidos, sem dúvida. Mas embaixadores? Líderes? Portadores de
esperança? Não era bem assim. Será que eles têm qualquer educação formal? Não. Na
verdade, o que ele possuem? Humildade? Não! Eles tentaram provocar um ao outro
para ficar com as melhores posições. Grande conhecimento de Deus? Não! Pedro
disse a Jesus para esquecer a cruz. Sensibilidade? Não mesmo! João queria
incendiar os gentios. Lealdade? Grande engano! Quando Jesus precisou de orações
eles cochilaram. Quando Jesus foi preso eles fugiram graças as suas covardias. No
entanto, olhe para eles seis semanas mais tarde, concentrados no segundo andar
de uma casa em Jerusalém, agindo como se estivem acabado de ganhar bilhete para
o concerto mais quente da cidade, os cinco otimistas e com ampla visão.
Imaginando o que Jesus tinha em mente no mundo com sua incumbência final 'E
serão minhas testemunhas em Jerusalém em toda a Judeia e Samaria até os confins
da terra' (atos 1:8)."
O livro de
Atos me faz refletir e desejar voltar desesperadamente ao primeiro amor, ao
início de tudo. Voltar a sentir aquele arder no coração e sentir o chamado de
Deus para se juntar a sua obra. Deus usou
essas pessoas simples e cheias de defeitos para continuar o que Ele tinha
começado e, com toda certeza, quer nos usar também.
Em Atos vemos o nascer da
Igreja, o verdadeiro Cristianismo que a gente tanto prega: "Um corpo de
homens e mulheres comuns unidos em comunhão inconquistável, jamais vista na
terra. Aquelas pessoas não praticavam 'atos de fé' - elas criam; não 'recitavam
suas orações' - oravam de verdade. Não faziam palestras sobre medicina
psicossomática, mas simplesmente curavam os enfermos" (J. B. Phillips)
É difícil
ler e não imaginar essas pessoas, compartilhando de tanto amor uns pelos
outros, vivendo em real comunhão, orando com tanta fé e não sentir vontade de
estar entre eles.
Nossa! Como seria incrível isso! Eu realmente desejo isso pra
minha igreja.
Mas aí eu lembro que a Igreja não é um prédio, não são paredes,
nem concreto, a Igreja sou eu. Então eu reformulo o meu pensamento. Eu
realmente desejo isso pra mim.
Amar as
pessoas e compartilhar não só a Fé, mas o pão. Ansiar a volta de Cristo todos
os dias, viver as mais íntimas experiências com Deus e estar no centro da
vontade Dele.
Eu faço
parte da Igreja de Cristo, estou inserida em um corpo e preciso me espelhar na
"Igreja Primitiva" todos os dias para viver o verdadeiro
cristianismo e, sinceramente, necessitamos urgentemente disso!
Em amor,
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