Povo não alcançado do dia

Por Noemi Cristina



Há dois meses, uma equipe de amigos, apesar da distância e do fato de poucos se conhecerem pessoalmente, se uniram com um sonho, um propósito, uma missão divertida: começar um novo blog cristão. Muitos planos, muitos sonhos e uma chuva de ideias que se concretizaram no NMente.

Essa é uma bela história que já foi contada no primeiro texto publicado aqui e, portanto, não é o foco da nossa conversa de hoje. O presente texto visa tratar sobre um dos muitos âmbitos do nosso paradigma de ideias: “o povo não alcançado do dia”.

Por que orar por povos não alcançados? Por que preocupar em convidar nossos leitores e seguidores do Facebook para juntos gastarmos minutos diários em oração por um povo que nunca tínhamos ouvido falar?

Eu poderia começar com muitos textos, muitos versículos: com a Grande Comissão, com o Antigo Testamento, ou ainda com as palavras do Apóstolo Paulo. A Bíblia está repleta de incentivos, mandamentos, revelações e promessas que indicam a necessidade da propagação do evangelho aos confins da terra. Mas vou começar com o sorriso e o brilho nos olhos de um Pastor que conheci a algumas semanas.

Muitos cristãos cultivam o hábito da oração, mas muitos ainda ignoram o poder estratégico da oração no campo de batalha missionário. Se nosso objetivo é que todos conheçam a verdade libertadora da Salvação em Cristo, precisamos de conversões verdadeiras dos corações mutilados pelo pecado, e isso só vai acontecer pelo poder do Espírito Santo. Através das nossas vidas? Eu não sei. Mas quando Deus nos usa, Ele nos transforma em ferramentas que nunca nem sonhamos ser.

Quando oramos em prol de um povo ainda não alcançado pelo evangelho, estamos em nossas limitações humanas pedindo a Deus, misericórdia por pecadores assim como nós que não tiveram nem ao menos a oportunidade de ouvir as boas novas da Salvação.

Aquele pastor que mencionei, sorriu não porque aos 40 anos ele já havia ouvido o evangelho e se convertido, porque ele sabe muito bem que Deus o escolheu e se fosse necessário, Ele teria o alcançado em visões, sonhos, por meio de pedras e de outros meios inatingíveis pela nossa pequenez humana. Ele sorriu porque em sua viagem do Afeganistão até o Brasil, ele descobriu o motivo da paz, do amor, do carinho que ele sentia em Deus em meio à perseguição e as dificuldades que ele enfrenta em seu ministério, em um país que não foi ainda completamente alcançado pelo Evangelho.

O pastor encontrou um homem que todos os dias cumpria seu propósito de levantar as 5h, e orava pelo Afeganistão porque sabia que Deus podia fazer milagres ali. Ele encontrou mulheres que dirigiam reuniões de oração para pedir a Deus que os Afegãos mesmo tão distantes, sentissem o amor e o carinho que Deus tinha colocado no coração delas pela vida deles. O pastor sorriu porque a quilômetros de distancia ele entendeu a razão do avivamento que começou no Afeganistão.

Foi preciso vir ao Brasil para que entendesse o que muitos de nós, cristãos, sabemos de cor: Deus escuta e responde nossas orações. E se o Criador do Universo responde as orações de corações quebrantados, só podemos concluir que somos soldados mais do que importantes nesse campo de batalha.

Existem pessoas, homens e mulheres como nós, com problemas e dificuldades, com sonhos e lindas histórias de superação que precisam de nossas orações, eles precisam de amor, e Deus pode lhes mostrar que pessoas do outro lado do Planeta se importam tanto com a salvação da vida delas que intercedem diariamente.

É por isso que hoje eu te convido, a abraçar essa causa e lutar com os joelhos dobrados. O projeto Josué (com o qual temos uma parceria) todos os dias informa sobre um povo não alcançado. Nós juntos, podemos dar início a um grande movimento de oração, porque Deus vai responder, e cremos nisso! Não perca tempo! E tenha fé, porque afinal de contas, se tiverem a fé do tamanho de um grão de mostarda...

“poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada será impossível para vocês.Mt 17:20b

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